Será que você já parou para pensar na procedência dos alimentos que consome no dia a dia? Um vilão para a saúde humana é a utilização de agrotóxicos. Hoje, é reconhecido como Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos e uma ótima oportunidade para reflexão sobre o assunto.
A data de 11 de janeiro foi marcada como o Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos por causa da assinatura do Decreto Federal nº 98.816, que regulamentou primeiramente a Lei dos Agrotóxicos.
O uso indiscriminado de agrotóxicos pode causar e problemas o meio ambiente e à saúde humana. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças como câncer, doenças respiratórias, neurológicas e más formações congênitas podem ser reflexos do consumo de alimentos com excesso de agrotóxicos.
Os trabalhadores que são expostos a esse “veneno” também podem apresentar desde intoxicações, dores de cabeça, alergias, náuseas e vômitos, até quadros clínicos mais sérios como a infertilidade masculina, má formação congênita, recém-nascidos com baixo peso e doenças neurológicas. Ainda segundo a OMS, entre os países em desenvolvimento, os agrotóxicos causam, anualmente, 70.000 intoxicações agudas e crônicas.
Alimentos com mais agrotóxicos
Segundo um levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pimentão é a hortaliça mais contaminada por agrotóxicos. De acordo com a amostra estuda pela Agência, 92% pimentões estavam contaminados. Depois a lista segue com morango (63%), pepino (57%), alface (54%), cenoura (49%), abacaxi (32%), beterraba (32%) e mamão (30%).
Em 2014, a Anvisa também divulgou uma análise feita em São Paulo, que demostrou que 31% dos alimentos típicos da cesta básica continham agrotóxicos de uso proibido ou em quantidade acima do permitido no Brasil.
Há solução
O consumo de alimentos orgânicos é uma das maneiras mais eficientes de proteger a saúde contra os malefícios dos agrotóxicos. É importante também observar se o produto orgânico tem a origem identificada. O Sítio Geranium tem a certificação de produtos orgânicos pela Ecocert, que garante que os produtos seguem os regulamentos orgânicos oficiais do mundo.
Outra dica para o consumidor é dar preferência para produtos da época, porque geralmente tem uma utilização menor de insumos para combater pragas e doenças.
Escrito por Thaís Rohrer com informações site Pastoral da Criança, Anvisa e OMS